Depois da fase de grupos vem aquela fase crucial. Em 90 minutos um erro pode fazer a diferença entre a vitória e uma eliminação. É nesta fase que se apura, afinal, quem veio ao Campeonato para ganhar e quem é que o consegue fazer. Oito equipas procuram chegar - pela primeira vez ou seguindo uma longa tradição - à final no estádio Hrnst Happel. Esta é a 13ª final, a sexta para os alemães, a terceira para os espanhóis. Não me arrisco a determinar um vencedor à partida, mas apoiarei a Espanha. Deixo aqui um resumo dos quartos e das meias, bem como a minha convocatória ideal para este Euro2008.
Quartos de Final
POR - GER
CRO - TUR
HOL - RUS
SPA - ITA
Num duelo de "primeiros" contra segundos", valeu a uma Alemanha muito eficaz a fraca finalização portuguesa e o desacerto na defesa das bolas paradas; a Turquia mostrou (novamente) de que fibra era feita, nunca desistindo e eliminando uma Croácia nos penalties quando já todos acreditavam que ela estava qualificada; a Rússia enfrentou, com muita coragem e um enorme Arshavin, todos os prognósticos e eliminou a Holanda, até então, melhor equipa e favorita, que não soube nem conseguiu deter a grande surpresa da competição; e a Espanha, num jogo muito especial, num dia historicamente fatídico, que importava superar se "nuestros hermanos" queriam ser campeões, venceu e eliminou nos penalties os campeões do mundo. Por entre desilusões (Portugal e Holanda) e surpresas (Turquia e Rússia) estavam encontrados os semi-finalistas. Pelo caminho ficavam as duas equipas que mais prometiam, eliminadas e condenadas a esperar mais quatro anos por uma hipótese de alcançarem a glória europeia.
Meias Finais
GER - TUR
RUS - SPA
Entre as últimas quatro equipas encontravamos duas surpresas e dois históricos. A Turquia, que pouco faltava para ter que jogar com o "águas", tendo em conta os castigados e lesionados e que mesmo assim encostou os alemães ás cordas, tendo estes passado á final cortesia de um golo de Lahm. Fatih Terim, que tinha visto uma equipa derrotada (contra Portugal) a transcender-se a passar no seu grupo e nos "quartos", saía agora de cena, vencido no seu próprio jogo e sem que a sorte lhe concedesse menos lesões e castigos. E a Rússia, que tinha empolgado os amantes do futebol com o seu desempenho, muito graças ao organizador do Zenit, uma das figuras da competição, mas que nunca, nem na fase de grupos, nem nas "meias", foi capaz de contrariar uma Espanha determinada a não desiludir, em chegar á final. Algo que, diga-se de passagem, fez muito bem.
Os meus 23 deste Euro:
Guarda Redes
Iker Casillas
Gianluigi Buffon
Igor Akinfeev
Defesas
Pepe
Carlos Marchena
Carles Puyol
Per Mertesacker
Philipp Lahm
Razvan Rat
José Bosingwa
Yuri Zhirkov
Médios
Michael Ballack
Marcos Senna
Deco
Bastian Schweinsteiger
Andrei Arshavin
Cesc Fabregas
Lukas Modric
Hamit Altintop
Avançados
David Villa
Fernando Torres
Lukas Podolski
Roman Pavlyuchenko
E agora, como diria o grande Eric Cantona num anúncio da Nike: "La grand finale..."